LENINE: O mundo visto como um Quadro (muito) Negro
Quadro-Negro
Nos Sub-imundo Mundo Sub-humano
Aos Montes, Sob As Pontes, Sob o Sol
Sem Ar, Sem Horizonte, no Infortúnio
Sem Luz no Fim Do Túnel, Sem Farol
Sem-terra Se Transformam em Sem-teto
Pivetes Logo Se Tornam Pixotes
Meninas, Mini-xotas, Mini-putas, De Pequeninas Tetas Nos Decotes
Quem Vai Pagar a Conta? Quem Vai Lavar a Cruz?
O Último a Sair Do Breu, Acende a Luz
No Topo Da Pirâmide, Tirânica
Estúpida, Tapada Minoria
Cultiva Viva Como a Uma Flor
A Vespa Vesga Da Mesquinharia
Na Civilização Eis a Barbárie
É a Penúria Que Se Pronuncia
Com Sua Boca Oca, Sua Cárie
Ou Sua Raiva e Sua Revelia
Quem Vai Pagar a Conta? Quem Vai Lavar a Cruz?
O Último a Sair Do Breu, Acende a Luz
O Que Prometeu Não Cumpriu
Aos Montes, Sob As Pontes, Sob o Sol
Sem Ar, Sem Horizonte, no Infortúnio
Sem Luz no Fim Do Túnel, Sem Farol
Sem-terra Se Transformam em Sem-teto
Pivetes Logo Se Tornam Pixotes
Meninas, Mini-xotas, Mini-putas, De Pequeninas Tetas Nos Decotes
Quem Vai Pagar a Conta? Quem Vai Lavar a Cruz?
O Último a Sair Do Breu, Acende a Luz
No Topo Da Pirâmide, Tirânica
Estúpida, Tapada Minoria
Cultiva Viva Como a Uma Flor
A Vespa Vesga Da Mesquinharia
Na Civilização Eis a Barbárie
É a Penúria Que Se Pronuncia
Com Sua Boca Oca, Sua Cárie
Ou Sua Raiva e Sua Revelia
Quem Vai Pagar a Conta? Quem Vai Lavar a Cruz?
O Último a Sair Do Breu, Acende a Luz
O Que Prometeu Não Cumpriu
O Fogo Apagou, a Luz Extinguiu.
Quadro Negro, outra com Rennó, segue a linha canção-crônica, um retrato, bastante fiel a meu ver, do mundo de hoje. "O ultimo a sair do breu, acenda a luz...", é o mote que usamos para falar dos paradoxos, injustiças e contradições que povoam o nosso planeta. A harmonia do Lobatinho no Theremin deu aquele ar de filme noir. (palavras de Lenine sobre esta música)
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